terça-feira, 16 de agosto de 2011

Ensino a Distãncia, necessidade da convivência e relacionamento humano. Questão importante a ser respondida.


Um dos fatores que ainda serve de barreira para maior utilização no ensino a distância (EaD), mesmo para adultos nas Instituições de Ensino Superior (IES) é a não necessidade de existência de contato entre o educador e os educandos.

De acordo com o texto:  MORAIS, Maria de Lourdes C. Relações Interpessoais na Formação do Educador: uma visão psicopedagógica Acessado em http://www.abpp.com.br/artigos/68.htm



"Conviver é viver com. Educar é conviver, partilhar a vida, as experiências, os objetivos comuns, as projeções para o futuro... Portanto, educar simboliza um momento extraordinário de vida, principalmente em se considerando a partilha dos bens imateriais de nossa cultura: respeito, ajuda mútua, conhecimentos, alegria, disponibilidade, amor...

Se em todo o grupo humano existe a necessidade da convivência, em educação não fugimos a essa realidade comum. Portanto, é imperioso que os educadores percebam a importância do aprender a conviver e esse processo de aprendizagem aponta no sentido do desenvolvimento da dimensão humana nos relacionamentos interperpessoais."



Há necessidade do conviver, do contato, da partilha. Até concordo que existe contato em EaD, porém é um contato mecânico, que dependendo das circunstâncias pode nem ocorrer se não for devidamente incentivado. Mesmo quando ocorre,  é costumeiramente frio por não haver a presença humana.

Em outro texto da mesma autora, “Com açúcar e com carinho”: das relações psicopedagógicas vinculares entre aprendentes e ensinantes. http://www.abpp.com.br/artigos/66.htm,  a autora expressa como considerações finais que

“não é possível desenvolver habilidade cognitiva e social sem que a emoção seja trabalhada. Trabalhar a emoção requer paciência: trata-se de um processo continuado porque as coisas não mudam de uma hora para outra. É diferente de uma simples memorização, em que o aluno é obrigado a estudar determinado assunto para a prova, decora e o problema está resolvido”.

Esses e outros textos que tratam dos “sentimentos” na educação ressaltam a importância dos mesmos. Desta maneira pergunto:

·         Como lidar com os sentimentos no ensino a distância?

·         Não existem?

·         São indiferentes?